A alfabetização, no letramento, nos processos educacionais sofre uma profunda transformação com a chegada das novas tecnologias e da cultura digital. Essas rupturas se mostram tão radicais que estão exigindo a reconstrução de alguns elementos básicos da escola.
Rever os nossos referenciais teóricos, pois os pensamentos de Piaget, Vygotsky e Ferreiro foram adequados a um outro momento, serão necessárias novas pesquisas para uma grande adaptação desses pressupostos, uma verdadeira reavaliação do sujeito na educação de hoje.
Outro fator que precisa ser revisto é nosso currículo, pois nosso jovem domina muito mais as tecnologias do que nós professores, fazendo com que uma parceria seja inevitável. As cabeças essencialmente hipertextuais sobrepujaram as antigas leituras lineares, vislumbrando um horizonte de possibilidades até então inconcebível. A sala de aula precisa ser um grande laboratório onde os sujeitos devem estar sempre dispostos a aprender e a propor avanços e novos horizontes, independentes e construtivos. O papel do professor mudou radicalmente, pois, muito mais do que mestre, ele precisa ser um grande mediador de conteúdos e direcionador de caminhos que cada vez mais serão trilhados pelo indivíduo que seguirá todo seu processo pessoal de conhecimento.
Por isso a outra necessidade é de que, nós professores, precisaremos estar reinventando nossa profissão a cada dia. A postura de um professor deve ser pautada na criação de estratégias que possibilitem ao aluno a construção de seu próprio conhecimento, dialogando entre as disciplinas e descobrindo maneiras de desenvolver as diversas competências. Esse caminho não poderá ser traçado sem a anuência do próprio aluno. O estímulo a consciência crítica deve possibilitar ao indivíduo a construção de sentidos e significados de mundo através de atitudes compartilhadas, coletivas e sociais.
Para Cristina Portugal “o caminho para se repensar uma educação nos moldes pós-modernos é não utilizar o computador apenas como ferramenta, mas como agente transformador do processo educacional como um todo. É necessário clareza em relação aos objetivos da introdução das novas tecnologias nas escolas, pois os computadores, por exemplo, não possuem uma característica intrinsecamente interativa e transformadora. É o modo como a escola o utiliza que determina se sua função será de estímulo à criatividade, de transmissor de informações, de incentivador de novas formas de sociabilidade e de desenvolvimento de determinadas habilidades cognitivas.”
4 comentários:
A tecnologia digital só veio acrescentar alfabetização e o letramento
temos que nos atualizar para que não aja conflito de culturas.
Os grandes educadores do construtivismo nos deram uma educação diferente
Abriram o caminho para uma nova educação, dando-nos a criança como umbri-
lhante a ser lapidados.
O professor atual deve ter a clareza de seus objetivos com a educação moderna, a educação dos nossos dias , com crianças de uma mentalidade movida à internet e aos acontecimentos do mundo , fixando-se muito mais em fatos negativos do que construtivos e exclarecedores.
As tecnologia estão tão avançada que estão transformando os processos educacionais e estão exigindo a reconstrução de alguns elementos básico .Os nosso professor precisam modernizar os seus currículos porque nosso aluno dominamos mas a inernet do que os professor .A sala de aula deve ser sempre um lugar onde todo devem estar dispostos a aprender .O papel do professor não é só ser um mestre mas sim um grande medidor de conteúdos,por isso nos professores precisamos esta atualizados a cada dia
É impressionante a facilidade com as crianças manuseiam os computadores .
Espero que sejam orientados para usá-los com fonte de enriquecimento, pesquisas e como ferramenta de trabalho.
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