segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ALGUMAS DICAS PARA OS DINAMIZADORES:



A Internet e suas ferramentas

Blog

Professores e alunos já usam todos os atrativos dos diários online para criar uma rede de ensino e comunicação.

http://www.ead.sp.senac.br/newsletter/agosto05/destaque/destaque.htm

Blog criado pela equipe do NTE Rio 4 para desenvolver uma oficina

http://www.oficinablognaescola.blogspot.com

Definição de Blog
http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog

Orkut

No topo da lista dos que mais acessam o orkut, estão os jovens. Já no primeiro ano de funcionamento da rede, eles representavam 47% dos usuários. Hoje, a faixa etária entre 18 e 25 anos é bem maior: 60,46%. Seja em casa, na escola, na universidade ou em qualquer outro espaço que permita o acesso, lá estão os adolescentes trocando informações e bisbilhotando.

http://www.multirio.rj.gov.br/portal/riomidia/rm_materia_conteudo.asp?idioma=1&idMenu=3&v_nome_area=Mat%E9rias&label=Mat%E9rias&v_id_conteudo=65401

Wiki e WebQuest

Definição/Histórico de Wiki
http://iv.incubadora.fapesp.br/portal/doc/TutorialWiki

Este site, criado pelo professor Ricardo Torres de Oliveira, do NTE Rio 1 apresenta diversas ferramentas de comunicação e tutoriais.
http://www.navegarnaweb.kit.net


Site de capacitação dos professores do Município do Rio de Janeiro, criado pela professora Angela Lage do NTE RIO 2. Este site, traz vários links sobre Webquest e sobre Projetos.
http://geocities.yahoo.com.br/angelage2005



Conceitos, formas de construção, taxionomia de Bloom e exemplos de webquests
http://www.webquest.futuro.usp.br

Podcast

Se a idéia de manter um blog educativo não pareceu atraente para você, professor, que tal tentar transformar sua disciplina em algo mais dinâmico por meio do uso de podcasts? O que começou como uma nova forma de entretenimento, já é considerada por especialistas - e alguns professores aventureiros dos programas de áudio na Internet - a mais nova alternativa para prender a atenção dos alunos e facilitar o acesso a informação. Afinal, onde quer que você esteja, basta ter um mp3 player por perto para aprender ou se informar.

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=14554

YouTube


O YouTube é um site na internet que permite que seus usuários carreguem, assistam e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal, um famoso site da internet ligado a gerenciamento de doações.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Youtube

Fotolog ou Fotoblog

Definição de Fotolog

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotoblog

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Mídias e Tecnologias - ação educativa


Introdução
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.

A televisão, o cinema e o vídeo - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.

A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais mais abstrato, complexo e na contra-mão da maioria como a escola se propõe a fazer.

A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.

Na procura desesperada pela audiência imediata, fiel e universal, os meios de comunicação hiper-exploram nossas emoções, fantasias, desejos, medos e aperfeiçoam continuamente estratégias e fórmulas de sedução e dependência. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas e nos reality-shows como o Big-Brother e semelhantes.


Diante desse panorama, os educadores costumamos contrapor a diferença de funções e da missão da televisão e da escola. A TV somente entretém enquanto que a escola educa. Justamente porque a televisão não diz que educa o faz de forma mais competente. Ela domina os códigos de comunicação e os conteúdos significativos para cada grupo: os pesquisa, os aperfeiçoa, os atualiza. Nós educadores fazemos pequenas adaptações, damos um verniz de modernidade nas nossas aulas, mas fundamentalmente continuamos prendendo os alunos pela força e os mantemos confinados em espaços barulhentos, sufocantes, apertados e fazendo atividades pouco atraentes. Quem educa quem a longo prazo?


Como a televisão se comunica

Os meios de comunicação, principalmente a televisão, desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público. A TV fala primeiro do "sentimento" - o que você sentiu", não o que você conheceu; as idéias estão embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e afetiva.

A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele, as sensações e os sentimentos - nos tocam e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente.

Isso nos dá pistas para começar na sala de aula pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização.

A eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida, uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras.

A força da linguagem audiovisual está em que consegue dizer muito mais do que captamos, chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e encontra dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais, simbólicas, arquetípicas, com as quais nos identificamos ou que se relacionam conosco de alguma forma.[2]

Televisão e vídeo combinam a dimensão espacial com a sinestésica, ritmos rápidos e lentos, narrativas de impacto e de relaxamento. Combinam a comunicação sensorial com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. A integração começa pelo sensorial, o emocional e o intuitivo, para atingir posteriormente o racional. Exploram o voyeurismo, e mostram até a exaustão planos, ângulos, replay de determinadas cenas, situações, pessoas, grupos, enquanto ignoram a maior parte do que acontece no cotidiano. Mostram a exceção, o inusitado, o chocante, o horripilante, mas também o terno – um bebê desamparado, por exemplo. Destacam os que detêm atualmente algum poder – político, econômico ou de identificação/projeção: artistas, modelos, ídolos esportivos. Quando o perdem, desaparecem da tela.[3]

A organização da narrativa televisiva, das situações, idéias e valores é muito mais flexível e contraditória do que a da escola. As associações são feitas por semelhança, por contraste, muitas vezes estéticos. As temáticas evoluem de acordo com o momento, a audiência, o impacto.

Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais, contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (de forma compactada), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).

A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e demonstrar. Mostrar é igual a demonstrar, a provar, a comprovar. Uma situação isolada converte-se em situação paradigmática, padrão, universal. Ao mesmo tempo, o não mostrar equivale a não existir, a não acontecer. O que não se vê, perde existência.[4]


Estratégias de utilização da TV e do vídeo

Diante dessas linguagens tão sofisticadas a escola pode partir delas, conhecê-las, ter materiais audiovisuais mais próximos da sensibilidade dos alunos. Gravar materiais da TV Escola, alguns dos canais comerciais, dos canais da TV a cabo ou por satélite e planejar estratégias de inserir esses materiais e atividades que sejam dinâmicas, interessantes, mobilizadoras e significativas.[5]

A televisão e a Internet não são somente tecnologias de apoio às aulas, são mídias, meios de comunicação. Podemos analisá-las, dominar suas linguagens e produzir, divulgar o que fazemos. Podemos incentivar que os alunos filmem, apresentem suas pesquisas em vídeo, em CD ou em páginas WEB - páginas na Internet. E depois analisar as produções dos alunos e a partir delas ampliar a reflexão teórica.

A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. Fazer re-leituras de alguns programas em cada área do conhecimento, partindo da visão que os alunos têm, e ajudá-los a avançar de forma suave, sem imposições nem maniqueísmos (bem x mal).[6]


Conclusão

A televisão, o cinema, a Internet e demais tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, nos ajudam a comunicar-nos de forma mais confiante, carinhosa e confiante; se somos fechadas, contribuem para aumentar as formas de controle. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.

Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. Agora, na escola, no trabalho e em casa, podemos aprender continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes geograficamente, mas conectados através de redes de televisão e da Internet. O presencial se torna mais virtual e a educação a distância se torna mais presencial. Os encontros em um mesmo espaço físico se combinam com os encontros virtuais, a distância, através da Internet e da televisão.

Estamos aprendendo, fazendo. Os modelos de educação tradicional não nos servem mais. Por isso é importante experimentar algo novo em cada semestre. Fazer as experiências possíveis nas nossas condições concretas. Perguntar-nos no começo de cada semestre: “O que estou fazendo de diferente neste curso? O que vou propor e avaliar de forma inovadora?” Assim, pouco a pouco iremos avançando e mudando.

Podemos começar por formas de utilização das novas tecnologias mais simples e ir assumindo atividades mais complexas. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias.

Caminhamos para uma flexibilização forte de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente a integração de tecnologias audiovisuais, telemáticas (Internet) e impressas.

Vivemos uma época de grandes desafios no ensino focado na aprendizagem. E vale a pena pesquisar novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do sensorial, emocional, racional e do ético; do presencial e do virtual; de integração da escola, do trabalho e da vida.

José Manuel Moran

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Conversa "blogueira"



"A mais nova moda na Internet são os blogs. Eles começaram tímidos, funcionando como sites pessoais bem simples. O conteúdo era mais ou menos como o de um diário íntimo (quem já não teve um?): a pessoa revelava seus sentimentos, experiências, pensamentos. A diferença é que este "diário" fica disponível para quem quiser ler. Normalmente, como em quase tudo na Internet, o autor do blog usa um codinome (em internetiquês: nick) para se expor sem receios.


Graças à facilidade de criá-los e mantê-los, rapidamente os blogs se multiplicaram, e hoje já são milhares no Brasil. Muito mais do que simples "diários", tornaram-se espaços para gente inteligente escrever suas idéias, seus gostos, sua vida. Os blogs costumam também dar a possibilidade para o leitor de comentar o que leu. Os comentários são publicados no blog, e às vezes rendem outras boas conversas. Quem lê constantemente o mesmo blog torna-se "conhecido" do autor (também chamado de blogger). As possibilidades dos blogs ainda não foram inteiramente exploradas. A Educação, por exemplo, pode abrir novos canais de comunicação entre alunos e professor, incentivando, com isso, o convívio e a aprendizagem das tecnologias envolvidas.


O educador pode convidar os alunos para criarem, juntos, um blog da turma. Todo o processo — escolher o servidor, eleger e editar o visual, inscrever os participantes e decidir o nome e os "objetivos" do blog — pode ser feito coletivamente. Por exemplo: uma turma pode criar o blog "Dúvidas caseiras", e todos os alunos, de casa (se tiverem Internet) ou da escola, vão colocando questões que aparecem em seu dia-a-dia para serem discutidas e solucionadas nas aulas. Um blog feito por várias pessoas tem a vantagem de estar sempre mostrando novos textos, imagens, idéias. Se cada aluno colaborar com o blog uma vez por semana, já serão várias novidades por dia. (É bom lembrar que os servidores tiram do ar os blogs que ficam muito tempo sem atualizações.)


Também é possível fazer do blog um jornal com as novidades, curiosidades, notícias e fofocas da turma. Grupos de alunos poderiam assumir cada editoria (editorial; notícias da escola; notícias da turma; cultura; esportes; recreio; colunas de opinião; etc.) e o jornal estaria sempre fresquinho e sempre no ar, para quem quisesse ler. Blogs não costumam permitir diagramações muito diferentes. Neste caso, o importante seria mesmo o conteúdo do jornal, e não sua forma. Mesmo assim, não é difícil colocar imagens, fotos e outros recursos visuais no blog.


Outra opção muito interessante seria usar o blog no seu sentido original: uma página pessoal, com os pensamentos do dia-a-dia de cada aluno. Só que a criação dos blogs seria orientada em sala de aula, e todos os endereços ficariam disponíveis para a turma. Usando codinomes, os alunos e alunas colocariam ali suas idéias, suas visões de mundo, comentariam textos uns dos outros, entrariam em contato com outros blogs e sites. Certamente a iniciativa funcionará como um incentivo para que os alunos conheçam melhor a Internet e se deixem seduzir por ela, transformando informação em conhecimento.


E o professor? Ele também teria acesso aos blogs pessoais dos alunos, podendo sempre comentá-los, tirar dúvidas e selecionar bons textos e temas de discussão para levar para a sala de aula. Deixando os alunos livres para criar, sem compromisso de resultado ou nota, o professor obtém o que há de mais valioso nesta relação: passa a conhecer a cabeça de seus alunos, seus sonhos, medos, desejos e interesses.
Seja como for, levar o recurso dos blogs para a escola pode representar um salto na capacidade de comunicação dos alunos. Convidados a se divertir, eles estarão exercitando a leitura, a escrita, o senso crítico e a familiaridade com a informática."
Colaborou: Carmem Granja
Para saber mais:
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/jornal/materia.asp?seq=62

terça-feira, 25 de setembro de 2007

CARACTERÍSTICAS DOS BLOGS
São páginas editadas por uma só pessoa, eventualmente,por convidados;
Possuem estrutura hipertextual, permeada de links;
Utilizam textos geralmente sucintos, em blocos padronizados;
São relatos pessoais, partindo de um ponto de vista próprio;
São contextualizados e interpretados por comentários;
São atualizados diariamente ou até várias vezes por dia;
Tem as postagens exibidas em ordem cronológica reversa;
Possuem acesso público e gratuito ao conteúdo da página;

O QUE OS WEBLOGS POSSIBILITAM
Voz e visibilidade num espaço que cada vez mais cresce;
Voz e visibilidade aos movimentos sociais;
Trabalho cooperativo / colaborativo;
Expressão individual;
Formação de comunidades;
Ambiente e suporte para projetos educacionais.


Referência:http://www.ufrgs.br/tramse/gutierrez/textos.htm

Blog como recurso pedagógico na Escola

Mais fáceis e rápidos de serem produzidos e operados, os blogs são uma espécie de diário virtual, utilizados para tornar acessível a toda rede de computadores, opiniões ,comentários,textos e etc... acerca de determinado tema ou sobre o próprio autor,que pode atualizá-lo sempre que precisar.
Este blog foi criado para os participantes da oficina. Vamos nos apresentar nos comentários! Fale um pouco sobre você: nome,escola,algo que saiba fazer muito bem, como aprendeu a fazer e o que ainda quer aprender...(um breve relato!!)